Todos os 38 filmes exibidos na Mostra Competitiva concorreram em diferentes categorias pelo júri técnico, júri popular e pelo prêmio especial Cacau. Durante uma semana, as produções foram exibidas na TV Educativa do Espírito Santo (TVE) e estiveram disponíveis no site da mostra para o público assistir gratuitamente quantas vezes quiser e realizar sua votação, elegendo assim o Melhor Filme por júri popular.
O Júri técnico foi formado pelo jornalista, documentarista e sócio da produtora Andaluz Filmes, Rodrigo Cerqueira, a pesquisadora e professora na Universidade Anhembi Morumbi, Juliana Monteiro, e o crítico e professor, editor da Revista Cinética, Juliano Gomes. A comissão avaliou cada obra selecionada para a mostra competitiva e elegeu as vencedoras nas seguintes categorias: Prêmio Especial do Júri, Contribuição Artística, Melhor Imagem, Melhor Montagem e Melhor Filme. Conheça melhor o nosso júri:
📽 Rodrigo Cerqueira é jornalista, documentarista e sócio da produtora Andaluz Filmes. Por 12 anos foi professor de Jornalismo. Dirigiu, entre outros, os filmes “Congo Santo” e “Acerca da Pele”, e a série de TV “Relatos Ausentes”. Produziu o curta “Se Você Contar”, vencedor do Grande Prêmio Canal Brasil de Curtas 2018.
🎞 Juliana Monteiro é bacharel em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi (UAM). Pesquisa principalmente os temas: found footage, horror, cinema dispositivo e teoria do cinema. Atualmente é professora dos cursos de Cinema e Audiovisual e Rádio, Televisão e Internet na Universidade Anhembi Morumbi.
📚 Juliano Gomes é crítico e professor. Editor da Revista Cinética, onde escreve desde 2010. Publicou na Filme&Cultura, Folha, Piauí e diversos catálogos de mostras e festivais. Foi Júri do DocLisboa, Mostra Tiradentes, Cachoeira Doc e Fronteira. Leciona regularmente na AIC-Rio. Publicou sobre teatro na revista Horizonte da Cena e sobre música no catálogo do festival Novas Frequências, além de apresentar dois discos de Rômulo Fróes. Mestre em Comunicação pela UFRJ, com dissertação sobre Jonas Mekas. Dirigiu com Léo Bittencourt os curtas “As Ondas”(2016) e “…”(2007).
Prêmio CACAU
Uma novidade na XV edição foi o prêmio especial do Centro Acadêmico de Cinema e Audiovisual da Ufes (CACAU). Uma comissão de alunos membros do Cacau e estudantes do curso concedeu um prêmio para um dos filmes da Mostra Competitiva, uma ação muito importante e simbólica, já que muitos membros da Diretoria da ABD e alguns produtores que participam da mostra se formaram no Curso de Cinema e Audiovisual da Ufes.
Criado em 2015, o Cacau surgiu a partir da necessidade dos estudantes de terem maior expressão e conseguirem manter um melhor diálogo com a universidade a partir das necessidades do curso. Nos últimos anos o Cacau tem crescido e se consolidado dentro do movimento estudantil, e também tem sido um aliado na defesa da produção cultural independente no estado. Agradecemos muito o apoio e temos certeza que essa parceria será muito importante em ações futuras também.
FILMES VENCEDORES
Todos os filmes vencedores receberão troféu da ABD Capixaba. Além disso, nas categorias Melhor Filme Júri Técnico e Júri Popular, os realizadores também vão receber uma quantia em dinheiro.
JÚRI TÉCNICO
– Melhor Filme: Amargo Rio Doce, de Ricardo Sá
– Prêmio Especial do Júri: Um Manoelzinho é bom, 2 é D+, de Manoel Loreno
– Contribuição Artística: Dia do manguezal, dos Alunos do Projeto Animação do CMEI Jacyntha Simões
– Melhor Imagem: A profundidade da Areia, de Hugo Reis
– Melhor Montagem: Faz Vinte Anos, de Tati Franklin
JÚRI POPULAR
– Réplica (Vitória – 2020), de Bárbara Cazé
PRÊMIO CACAU
– Melhor Filme do Centro Acadêmico de Cinema e Audiovisual da UFES – Cacau: O tempo e a falta, de Claudiana Braga
– Menção Honrosa do Centro Acadêmico de Cinema e Audiovisual da UFES – Cacau: A Viagem do Seu Arlindo, de Sheila Altoé.