A Mostra Competitiva da sétima Mostra Produção Independente – A Sétima Arte Vai ao Mercado recebeu 85 inscrições de filmes e selecionou 19 deles. “Sete anos atrás, quando a ABD Capixaba decidiu tornar sua mostra competitiva uma plataforma específica para o lançamento de curtas daqui, temíamos que o volume da produção local não conseguisse sustentar anualmente uma programação inteira. Hoje esse medo é completamente injustificável”, relatou Alexandre Serafini, então presidente da entidade, para a revista Milímetros nº 3.
A grande novidade daquele ano foi a Mostra Paralela de Longas-metragens de Baixo Orçamento, que contou com dois filmes capixabas – As Horas Vulgares, de Vitor Graize e Rodrigo de Oliveira; e A Noite do Chupacabras, de Rodrigo Aragão. Outra novidade foi a Loja do Audiovisual Capixaba, com livros e DVD’s de realizadores, instalada em uma sala externa do Cine Metrópolis.
Durante a mostra, aconteceu a 2ª Rodada de Negócios em parceria com o Sebrae-ES, dessa vez precedida de uma oficina preparatória. Também houve o lançamento do DVD-coletânea com os 19 filmes da Mostra Competitiva [link para o miolo dele]. A Mostra Produção Independente mais uma vez chamou a atenção da cidade e lotou o Cine Metrópolis todas as noites.
A capa da revista Milímetros nº 3 apresentou o produtor carioca Cavi Borges, com o subtítulo “A Alquimia do Coletivo”, como referência de um cinema feito através de parcerias que conseguia, dessa forma, alcançar um mercado de festivais, salas de cinema e TV’s. Cavi também apresentou o filme Riscado, produzido por ele, na Mostra Paralela de Longas. Outra reportagem da revista tratou da aprovação da Lei da TV Paga no Senado Federal, que mudaria todo o formato de produção audiovisual no Brasil, provocando a criação do Fundo Setorial do Audiovisual, posteriormente constituído como a principal ferramenta de produção para cinema e TV no Brasil.