Avanços

Durante as últimas décadas, houve avanços significativos no setor audiovisual do Espírito Santo e não é exagero afirmar que muitos deles podem ser atribuídos ou ter contado com a contribuição da ABD Capixaba. Há crescimento tanto em volume de produções, profissionais e investimentos, quanto em amadurecimento e em formas mais amplas de olhar, pensar e planejar ações. Há dificuldades, desafios e muitas lutas a vencer, até porque à medida que demandas são sanadas, novas surgem, uma vez que a evolução é um processo permanente. Mas ao olharmos pra trás, para um passado nem tão distante, e compararmos o cenário de então ao atual, ficam claras as conquistas da ABD Capixaba – que não são somente de uma entidade ou de conjuntos de gestores, mas de pessoas que sonham, profissionais, estudantes, educadores, cidadãos, aprendizes e da própria Cultura Capixaba enquanto organismo vivo.

Principais ações da ABD Capixaba

– Representação na Comissão Normativa da Lei Rubem Braga, da Prefeitura de Vitória, responsável pela seleção de projetos para o setor audiovisual;

– Viabilização da finalização de seis projetos cinematográficos que estavam paralisados por depender de recursos para sua conclusão. Isso resultou, posteriormente, no lançamento dos editais de Finalização da Secretaria de Estado da Cultura (Secult);

– Elaboração de manifesto em parceria com a ABD Nacional e realizadores de todo o Brasil que pressionou o Ministério da Cultura a publicar edital para produção de curta-metragem;

– Contribuição para maior participação de estados de fora do eixo Rio-São Paulo na diretoria da ABD Nacional e na distribuição de verbas do Ministério da Cultura;

– Criação e realização da Mostra Produção Independente, que representou importante delimitação de território para o audiovisual capixaba. ABD Capixaba começou a ser percebida como uma entidade com reivindicações concretas, propositora de debates e ações justos, mostrou seriedade e conquistou respeito. Em 2017, a mostra chegou à sua décima segunda edição;

– Obtenção de recursos da Lei Rubem Braga para aquisição de equipamentos;

– Reivindicações e ações para a implantação de política pública de audiovisual e lutas por mais recursos para o setor, que foram fundamentais para a instituição dos editais de audiovisual da Secult que, por sua vez, possibilitaram o surgimento de diversas empresas de audiovisual no Espírito Santo;

– Ampliação dos recursos destinados ao audiovisual pelos editais por meio de constantes reuniões e propostas de melhorias realizados junto à Secult;

– Representação no Conselho Estadual de Cultura do Espírito Santo;

– Ampliação dos recursos destinados ao audiovisual por meio de assinatura de convênio com a Agência Nacional de Cinema (Ancine);

– Garantia da manutenção dos valores investidos em Cultura pelo Governo do Estado por meio de participação no movimento Ocupa Secult;

– Consolidação como órgão representante do audiovisual junto a órgãos públicos;

– Contribuição, por meio de todo o seu conjunto de ações; para a formação e qualificação de profissionais da área;

– Contribuição para a construção da memória do audiovisual no Espírito Santo por meio de mostras sobre o tema, elaboração e distribuição da revista-catálogo Milímetros, produção de DVD’s-coletâneas com as produções locais que integram as mostras e doação de materiais para o Arquivo Público do Espírito Santo;

– Assinatura de convênio, via edital de Arranjos Regionais (do Fundo Setorial do Audiovisual), que possibilitará que os recursos repassados pela Ancine para o audiovisual capixaba sejam ampliados de 750 mil para mais de 2,1 milhões de reais.