16ª Mostra Produção Independente – Levante! foi diversa e acessível, com recorde de público

Pelo segundo ano a nossa mostra foi online com exibições pelo nosso site e com transmissões pela televisão graças ao apoio da TVE. É muito gratificante ver esses números e perceber que conseguimos levar o cinema produzido no Espírito Santo para tantas pessoas.

Foram 8 dias de debates, trocas, aprendizados e mais de 30 filmes exibidos que mostraram a potência e a pluralidade da produção audiovisual do Espírito Santo e segundo dados do IBOPE a audiência das transmissões na TVE-ES tiveram mais de 87 mil telespectadores em todos seus dias. Além disso, foram mais de 4 mil acessos no site oficial da plataforma.

Agradecemos a todos e todas que acompanharam as sessões e participaram da votação, a todos os realizadores e realizadoras que inscreveram seus filmes e foram parte da Mostra e pelo apoio da TV Educativa e da Secult-ES.

Este ano, porém, não foi um ano fácil. Devido a pandemia, mais uma vez tivemos que nos adaptar e a nossa Mostra aconteceu toda online e mesmo assim promovemos cursos, debates, encontros e parcerias que fizeram a 16 Mostra Produção Independente um verdadeiro levante pelo cinema!

Todos os 32 filmes exibidos na Mostra Competitiva da  6ª Mostra Produção Independente – Levante! concorrem em diferentes categorias. Durante uma semana, as produções foram exibidas na TV Educativa do Espírito Santo (TVE) e estiveram disponíveis no site da mostra para o público assistir gratuitamente quantas vezes quiser e realizar sua votação, elegendo assim o Melhor Filme por júri popular.  Todos os filmes vencedores receberão troféu da ABD Capixaba. 
Conheça melhor o nosso júri:

💥 André Félix é Diretor, Produtor e Roteirista. Dirigiu e roteirizou os curtas A Cor do Fogo e a Cor da Cinza , Valentina e o longa-metragem Diante dos Meus Olhos. Foi corroteirista do longa Entreturnos e das web séries Nebulosa e Balada.

💥 Karol Mendes é mestranda em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo. Graduada em Cinema e Audiovisual também pela UFES. Pesquisa sobre mulheres e direito à cidade, com recorte para mulheres negras. Realizadora audiovisual, atuando como cineclubista, fotógrafa, roteirista e diretora. Dirigiu o documentário Riscadas em que levanta o debate acerca da arte urbana e o movimento feminista como ferramenta de enfrentamento a violência contra a mulher.

💥 Ursula Dart é sócia fundadora da Ladart Filmes, traz em seu currículo obras como produtora executiva, diretora e diretora de fotografia. É graduada em Direito, Mestra em Comunicação e Territorialidades (UFES) e Especialista em Documentário Criativo pela Universidade Autônoma de Barcelona.

E os filmes vencedores foram:


JÚRI TÉCNICO

– Melhor Filme: Minhas mães (Vitória – 2018), de Gustavo Guilherme
Justificativa do Júri:
Pela sensibilidade ao expor as dores da ausência e as belezas dos reencontros, por fazer das memórias o caminho para a ressignificação da própria história, o Júri concede o Prêmio de Prêmio Especial do Júri, Minhas Mães, de Gustavo Guilherme.

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– Melhor Montagem: Two girls with a movie camera (slumber party) (Vitória – 2021), de Victoria Brasil e Thamyris Escardoa
Justificativa do Júri:
Pela coragem e ousadia de traduzir em imagens questões tão pertinentes e pela capacidade de construir uma obra que atravessar o público, o Júri concede o Prêmio de Melhor Montagem à obra Two Girls with a movie camera, de Victoria Brasil e Thamyris Scardoa.

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– Melhor Imagem: A cambonagem e o incêndio inevitável (Vitória – 2020), de Castiel Vitorino Brasileiro e Roger Ghil,
Justificativa do Júri:
Pelo gesto de instaurar através das imagens novas possibilidades de conceber a vida, a morte, o desejo e o mistério. Por construir um universo visual e sonoro que evoca uma nova espiritualidade, o Júri concede o Prêmio de Melhor Imagem para A cambonagem e o incêndio inevitável, de Castiel Vitorino e Roger Ghil.

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– Melhor Filme: Ausência (Vitória – 2021), de Ricardo Sá
Justificativa do Júri:
Pelo belo registro de uma memória ausente, pela delicadeza em tratar um período histórico tão brutal para tantas famílias, por contribuir com uma reflexão acerca do que se passa hoje em nosso país, o Júri concede o Prêmio de Melhor Filme à obra Ausência de Ricardo Sá.

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– Menções Honrosas: Mito é o Caralho de Diego Capeletti e Luiz Eduardo e O educandário Alzira Bley: um lugar de memória, de Judeu Marcum
Justificativa do Júri:
Mito é o caralho 2, de Diego Capeletti e Luiz Eduardo Neves, pela coragem de tomar posição de forma direta nesse momento e pela mensagem significar um importante registro histórico do tempo em que estamos inseridos, O Júri concede Menção Honrosa para Mito é o caralho 2 de Diego Capeletti e Luiz Eduardo Neves.

O Educandário Alzira Bley como lugar de memória, de Judeu Marcum, por reavivar tantas memórias abafadas, por contribuir com a reconstrução de histórias de tantas pessoas e famílias, por proporcionar uma reflexão sobre tantos preconceitos em nossa sociedade, o Júri concede Menção Honrosa ao filme O Educandário Alzira Bley como lugar de memória, de Judeu Marcum.

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JÚRI POPULAR

– Júri popular:  Mais um dia (Serra – 2020), de de Fabricia Silva.

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